Para Helena Neves a solução deste problema passa inevitavelmente pela “melhoria da qualidade de emprego, com direitos, estável, efetivo e com horários regulados que respeitem o trabalhador como um ser humano com um salário digno”.
A dirigente sindical, que falava na sessão de abertura do décimo segundo congresso da USNA, no qual foi reeleita para um segundo mandato como coordenadora da estrutura sindical afeta à CGTP-IN, revelou ainda que no distrito de Portalegre 1 em cada 4 trabalhadores tem um vinculo precário, sendo que quase metade são jovens até aos 35 anos.
O congresso da USNA, que decorreu no Museu das Tapeçarias de Portalegre, contou com a presença da secretária geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha, que começou por dizer que os problemas com que os portugueses se debatem são “extremamente acentuados no interior devido ao desinvestimento de sucessivos governos ao longo de décadas”.
Isabel Camarinha afirmou ainda que o desequilíbrio na distribuição da riqueza, cada vez mais para o lado do capital, tem de ser invertido, advogando haver “riqueza suficiente no país que permite uma vida digna para todos”.