O Tribunal de Portalegre condenou, segunda-feira, o presidente da Câmara Municipal de Marvão, Luís Vitorino, a três anos de prisão, com pena suspensa, e a perda de mandato, pela prática do crime de “corrupção passiva”.
Os factos que levaram à condenação do autarca terão ocorrido em 2017, envolvendo também a Junta de Freguesia de São Salvador da Aramenha, e estão relacionados com um projeto sobre “defesa da floresta contra incêndios”, financiado por fundos comunitários.
Em declarações à Rádio Portalegre, Pedro Mendonça, advogado de defesa de Luís Vitorino, começou por dizer que o acórdão é “extremamente extenso e que ainda não tem conhecimento da totalidade do seu conteúdo”, mas garantiu que o autarca "não se apropriou de um único cêntimo".
Pedro Mendonça adiantou que o autarca social democrata vai recorrer para o Tribunal da Relação da decisão proferida pelo Tribunal Judicial de Portalegre.