O primeiro subscritor do abaixo-assinado pelo “não encerramento” das duas casas de acolhimento de jovens, em Portalegre, Gonçalo Pacheco, lamentou hoje que tenha sido criado “um manto de secretismo” em torno do assunto.
Gonçalo Pacheco diz ter sido anunciado que o abaixo-assinado, que foi colocado a circular no último verão, que exortava o Estado a assegurar a manutenção daquelas respostas sociais, recolheu mais de 1.300 assinaturas.
Recorde-se que uma das casas de acolhimento de jovens, o Internato de Santo António, encerrou no dia 1 de junho e a outra, o Internato de Nossa Senhora da Conceição, fechou no início de setembro, na sequência da Misericórdia ter denunciado os acordos que tinha com a Segurança Social.
Gonçalo Pacheco começou por dizer que o encerramento destas casas significa a ausência de uma resposta social “extremamente necessária” para o Alto Alentejo.
O também antigo diretor de uma das Casas de Acolhimento prosseguiu criticando a falta de resposta da União das Misericórdias Portugueses e do Ministério da Segurança Social, aos pedidos de audiência, ao mesmo tempo que lamentou “o manto de secretismo” criado em torno deste assunto.
O abaixo-assinado contra o encerramento das duas casas de acolhimento de jovens, em Portalegre, foi enviado, segunda-feira, por correio para o Ministério da Segurança Social e União das Misericórdias Portuguesas.