O Festival One Man Band está de volta, para mais uma edição que promete desafiar os limites do que um só músico consegue fazer em palco.
O festival divide-se entre o Teatro Municipal da Guarda (8 e 9 de outubro) e o Centro de Artes do Espetáculo de Portalegre (10 e 11 de outubro), reunindo em cada noite três artistas a solo de diferentes geografias e estilos, mas com algo em comum: a capacidade de dominar o palco por inteiro — instrumentos, voz, presença — como verdadeiras forças da natureza.
Gongori é um artista multidisciplinar que integra música, cinema, dança e artes performativas, destacando-se pela sua abordagem inovadora e pelo diálogo entre tradição e contemporaneidade. Como músico e produtor, o artista multi-instrumentista molda paisagens sonoras e visuais, que proporcionam experiências imersivas, onde som, corpo e cena interagem de forma orgânica.
Manu Louis (Bélgica) Bizarro, sofisticado, imprevisível. Manu Louis mistura chanson francesa dissidente, punk jazz, eletrónica, art-pop e hard bop, numa amálgama sonora que só ele sabe comandar. Com centenas de concertos pela Europa e Ásia, traz consigo um arsenal de instrumentos, projeções vídeo e um espetáculo entre a performance e a discoteca surreal.
Robbing Banks (Países Baixos), Robin van Saaze é uma banda inteira em corpo de um só homem. Bombo, guitarra, voz e atitude — este neerlandês mistura garage rock sujo com pop distorcida e compõe canções curtas e explosivas, que lembram Black Lips ou No Bunny. Um one-man-wrecking-crew com pedal fuzz no máximo e energia punk do início ao fim.
Fonte/Foto: CM Portalegre