Direção do Nisa Futsal diz que “não apoia nem se revê em qualquer tipo de ato agressivo ou violento”

A direção do Nisa Futsal reagiu, esta terça-feira, à agressão ao árbitro principal do jogo Nisa Futsal-Avisenses, afirmando que “não apoia nem se revê em qualquer tipo de ato agressivo ou violento”.

Em comunicado publicado na sua página de Facebook, o Nisa Futsal refere que “é pratica do clube transmitir diariamente valores com o respeito, cordialidade e flair-play, em toda e qualquer situação, de todo e qualquer agente que represente a coletividade”.

No mesmo comunicado o clube adianta que desde domingo, dia seguinte ao jogo frente aos Avisenses, encontra-se a apurar todos os factos, de forma a agir com base na conclusão de toda a análise efetuada pela sua estrutura”.

A agressão de que foi vítima o árbitro do encontro entre as equipas do Nisa Futsal e dos Avisenses, realizado no último sábado, a contar para o Campeonato Distrital de Seniores de Futsal da Associação de Futebol de Portalegre (AFP), foi condenada, segunda-feira, Núcleo de Árbitros de Futebol de Portalegre (Nafp)

O Nafp conta que no final do jogo o árbitro principal foi agredido por um adepto da equipa visitada, o Nisa Futsal, e teve de ser escoltado pela GNR até sair da localidade (Nisa).

Além dos factos registados no final da partida, o organismo que representa os árbitros no distrito de Portalegre, revelou que “a equipa de arbitragem ficou privada de exercer as suas funções e teve a sua segurança em risco, com arremessos de garrafas de água, injurias e ofensas durante todo o jogo”.

No mesmo comunicado o Nafp manifesta o seu descontentamento pelos factos ocorridos, “com agressões físicas e verbais de extrema gravidade”, mostrando-se solidário com a equipa de arbitragem que “passou por momentos muito difíceis”.

Considerando que “estes atos cobardes mancham o nosso futsal e colocam a descoberto a falta de cultura desportiva, a falta de respeito e a ausência de valores no nosso desporto e na nossa sociedade”, o Nafp acrescenta que “aguarda serenamente por uma punição, de forma idónea, isenta e célebre, para que situações destas não se voltem a repetir”.